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Conhecimento absoluto? ...

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Num comentário ao post  Grande Confusão , foi-me dito que existem afirmações com carácter de "verdade metafísica universal", as quais constituem conhecimento absoluto irrefutável, por oposição aos "becos sem saída" que eu referia no meu post  Filosofia para quê? . Quando referi os tais "becos sem saída", estava precisamente a pensar sobre as tentativas feitas pelos epistemoligistas de definirem "Verdade" ou "Realidade", as quais na minha visão do mundo são todas votadas ao fracasso. Nesta minha visão, não concebo simplesmente que a mente Humana possa alguma vez abarcar a essência última do mundo em que vive. O máximo que pode fazer, e faz razoavelmente bem através do método científico, é ganhar sucessivamente um domínio cada vez maior na manipulação do mundo, mas sem nunca sequer precisar de saber a resposta às perguntas que os filósofos se colocam do género "Mas o que é realmente este mundo do qual fazemos parte?". Pa

Filosofia para quê?

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Há já muito tempo que procuro saber para que precisamos nós da Filosofia. Não tendo ainda encontrado uma resposta, lanço aqui este texto que será certamente tomado como provocatório, ingénuo ou mesmo revelador de uma tremenda ignorância. No entanto reflecte a minha visão da Filosofia, especialmente na vertente em que esta procura definir o que é o Conhecimento. Independentemente de todas as considerações e reflexões que possam ser feitas sobre a natureza do Conhecimento Humano, o único tipo de conhecimento que mostra uma evolução inequívoca, e que nos deu as ferramentas que todos usamos mais ou menos democraticamente, é o conhecimento Científico; desde a roda aos "microchips" dos computadores, passando pelas vacinas e antibióticos. E não é difícil de prever que continuará a fazer evoluir os nossos modos de viver. Esse é para mim um facto indiscutível e incontornável. Esses outros tipos de conhecimento - filosófico, espistemológico, religioso e afins, são muito bonitos para t

Agosto em Portugal

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Para além dos incêndios e outras notícias de profundidade equivalente, estes quentes dias de Agosto oferecem-nos as seguintes situações algo reveladoras (e confrangedoras) do estado dos nossos serviços durante este tradicional mês de quase total estagnação. Isto acontece num Sábado pelas 20h. Shame on us.

Humor (com alho e ervas finas)

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O uso de um certo tipo de palavras denominadas por calão, quando feito de forma espirituosa, consegue sempre arrancar-me um sorriso que deve ser um resquício daquele lado infantil que se regozija por infringir as regras e ultrapassar o risco do "proibido". O seguinte texto é uma ode a esse tipo de humor, e é escrito com bastante irreverência e inteligência pelo grande Miguel Esteves Cardoso: "Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com carácter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto. Quando bem aplicado é como uma narrativa aberta. Eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é u