Contestar a ordem social também é necessário
Nota Prévia: Este texto não é sobre a história do monge Budista Thích Quảng Đức que se auto-imolou de forma pública numa rua de Saigão em 1963 para protestar contra a perseguição que era movida aos Budistas no Vietnam daqueles dias. Os que conhecem o disco "Rage Against de Machine" farão a ligação no final do "post".
A ordem social é importante. Infelizmente não sabemos fazê-lo sem designar uma elite a quem delegamos e confiamos o poder para regular essa mesma ordem.
Por isso mesmo, acredito que é igualmente importante haver vozes de contestação contra essa mesma ordem; só através da liberdade para questionar e mesmo contestar os poderes instituídos, pode existir uma verdadeira pluralidade de ideias e opiniões.
É através da pluralidade que se consegue reajustar e reequilibrar os poderes e contra-poderes de forma permanente.
Uma das formas de contestação com mais visibilidade é aquela liderada pelos artistas e entre essas formas de expressão, sou particularmente sensível à da música, sendo ainda verdade que entre os músicos, o meu coração é quase sempre conquistado pelos mais extremos desses actores semi integrados num sistema do qual tentam paradoxalmente desintegrar-se. A visibilidade da mensagem de contestação desses artistas é ironicamente tanto maior quanto maior o sucesso deles como produto de mercado que pertence ao sistema que contestam...
Um belíssimo exemplo dessa contestação vem-nos através desta canção dos Rage Against the Machine: "Killing in the name". A contestação desta canção atinge um nível de paroxismo que é difícil de igualar; tanto ao nível musical como ao nível lírico!
Esta frase da letra da canção que é repetida até à exaustão é sem dúvida a frase chave:
Um belíssimo exemplo dessa contestação vem-nos através desta canção dos Rage Against the Machine: "Killing in the name". A contestação desta canção atinge um nível de paroxismo que é difícil de igualar; tanto ao nível musical como ao nível lírico!
Esta frase da letra da canção que é repetida até à exaustão é sem dúvida a frase chave:
"Fuck you, I won't do what you tell me!"
Ora ouçam lá isto e digam lá se não é um belíssimo hino à liberdade!
https://www.youtube.com/watch?v=bWXazVhlyxQ
Letra:
Killing in the name of!
Some of those that work forces, are the same that burn crosses (4x)
Huh!
Killing in the name of! (2x)
And now you do what they told ya (11x)
But now you do what they told ya
Well now you do what they told ya
Those who died are justified, for wearing the badge, they're the chosen whites
You justify those that died by wearing the badge, they're the chosen whites
Those who died are justified, for wearing the badge, they're the chosen whites
You justify those that died by wearing the badge, they're the chosen whites
Some of those that work forces, are the same that burn crosses (4x)
Uggh!
Killing in the name of!
Killing in the name of
And now you do what they told ya (4x)
And now you do what they told ya, now you're under control (7 times)
And now you do what they told ya!
Those who died are justified, for wearing the badge, they're the chosen whites
You justify those that died by wearing the badge, they're the chosen whites
Those who died are justified, for wearing the badge, they're the chosen whites
You justify those that died by wearing the badge, they're the chosen whites
Come on!
Yeah! Come on!
Fuck you, I won't do what you tell me (7x)
Fuck you, I won't do what you tell me! (8x)
Motherfucker!
Uggh!
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