O quadro abaixo é ainda à data de hoje (2022) a imagem que melhor sintetiza o chamado "modelo Standard" da Física. Este modelo teórico descreve tudo o que sabemos sobre a composição da matéria bem como sobre 3 das interações conhecidas: a interacção Electromagnética , a interação Nuclear Forte e a interação nuclear Fraca (ficando apenas de fora a Gravitação).
Ao comparararmos a simplicidade dos modelos da Física do século 19 com o modelo Standard baseado na expressão Matemática abaixo ilustrada, não podemos deixar de reparar como o aumento do chamado poder descritivo da Física e da sua eficácia só foi possível com a introdução duma complexidade tal que deixaria possivelmente os Físicos do século 19 algo cépticos.
Parece de facto esse o caminho do conhecimento Científico. À medida que se estende o domínio da sua aplicação, parece difícil evitar a complexificação dos modelos teóricos subjacentes. Houve um tempo em que isto me incomodava, mas reconheço agora que isso era fruto duma certa ingenuidade da idade.
Tenho uma tendência inata para rejeitar ideais que a sociedade nos impõe como sagrados. Coisas como Símbolos Religiosos, Hinos Nacionais ou outros ideais inquestionáveis. Considero que esses ideais cumprem uma função social útil, mas convém termos sempre consciência dos limites da sua utilidade, e não vejo necessidade em colocar esses ideais no pedestal do Sagrado. Nas devidas circunstâncias, todas as ideias podem e devem ser questionadas e substituídas quando necessário. A única excepção que eu gostaria de colocar no pedestal do Sagrado é a condição de qualquer forma de Vida, seja a de um ser Humano, de um Mosquito, de uma Planta ou de uma Bactéria. Mas na prática, e precisamente devido à minha condição de ser Vivo, sou obviamente forçado a ignorar esse ideal. Nota final: Reconheço no entanto os rituais sagrados individuais tais como: - ver um jogo de futebol e beber uns copos com os amigos - arranjar as unhas depois do duche - ler um livro...
Aprendemos todos na escola que houve um periodo da nossa história - os descobrimentos - em que Portugal foi um reino grandioso entre os grandiosos. Caro Ricardo, dado que cultivaste alguns conhecimentos referentes à temática, e porque desde há muito tempo coloquei em dúvida a real extensão dessa grandiosidade, pego neste tema para encetar aqui uma conversa entre nós e quem mais queira aqui opinar, lançando as seguintes perguntas: - Qual foi o verdadeiro peso e lugar de Portugal no plano Político e Económico da Europa desde o início da campanha das descobertas até ao seu declínio? - Portugal teve alguma vez poder de influência ao nível das relações internacionais? Parece-me que a existir, esse poder parece ter-se baseado em coisas efémeras porque não pareceu restar muito desse legado quando se passou para os séculos 18, 19 e 20. Passámos ao lado da revolução científico-industrial dos séculos 18 e 19. E o nosso século 20 foi o que foi, um longo marasmo ...
É cada vez mais frequente ouvirmos Portugueses a fazer declarações de amor que não se ouviam até há poucos anos. Hoje em dia, podemos ouvir por exemplo frases do estilo "eu amo a salada grega" ou então "amo essa musica". Para pessoas de uma certa idade, estas declarações podem suscitar perguntas tais como: - Então e diga-me lá uma coisa: Esse amor à salada grega é correspondido ? ou - E esse amor é para a vida ou é um caso de fim de semana? Obviamente que as línguas evoluem de uma forma que não é controlada por ninguém e as palavras adquirem novos significados, mas confesso que me surpreendeu a facilidade com que cedêmos a esta importação do português do Brasil. Num outro tempo ficávamos satisfeitos com declarações do tipo "adoro a salada grega" ou "curto bué dessa música", ou quaisquer outras variações mais "fixes" (qual é a expressão dos nossos dias para isso?). Mas hoje em dia não senhor! Temos que amar forte e feio! Devo ta...
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